quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Emissão de gás-estufa sobe 24,6% no Brasil

Uma estimativa feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que as emissões de gases do efeito estufa no Brasil aumentaram 24,6% entre 1990 e 2005. Desde 1994, último ano para qual o país havia produzido um inventário oficial, o aumento foi de 17%. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

O trabalho foi liderado pelo pesquisador Carlos Cerri. A pesquisa mostra que as emissões decorrentes do desmatamento cresceram 8,1% entre 1994 e 2005, taxa menor que a referente a outras causas. Emissões vindas de energia, agropecuária, indústria e lixo tiveram juntas aumento médio de 41%. Mesmo com essa diferença, o desmatamento continua sendo o principal emissor, representando 51,9% do total.

O crescimento de 41% foi menor que o de muitos países ricos que deveriam estar cortando emissões em vez de aumentar, conforme prevê o Protocolo de Kyoto. Gigantes pobres como China e Índia tiveram aumentos maiores (89% e 62%, respectivamente). As emissões não-desmate do Brasil, porém, subiram mais que a média mundial de 28,1%.

Segundo Tasso Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o resultado de Cerri “é muito parecido” com os números do estudo encomendado pelo ministro do Meio Ambiente Carlos Minc. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) deve divulgar suas estimativas até a conferência do Clima, que acontece em dezembro em Copenhague.

Os cálculos de Cerri e seus colegas saem em um artigo na edição desta semana da revista “Scientia Agricola”.
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Este é o primeiro post de capalbo, um dos novos colaboradores do blog eco4planet. Rafael capalbo, seja bem-vindo!
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Fonte: Amazonia.org.br ; http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2082735873808001704

“...e infelizmente o governo vai em Dezembro a uma reunião mundial que unirá 200 países para falar de aquecimento, e a meta brasileira? Reduzir 80% até 2020, isso mesmo daqui 11 anos. Até lá talvez não haja mais floresta para isso, e se aumentou 24,6% daqui 11 anos isso aumentará mais. Fazendo uma conta de leigo, se subiu tudo isso e com o crescimento da população sempre pra cima, esses 80% de hoje ficaram negativos daqui a 11 anos!’’